O consultor faz todo tipo de cerveja, com exceção da pilsen. Ele prefere investir em cervejas com características mais europeias, como as belgas e as alemãs. São bebidas mais encorpadas, com aromas e densidades diferenciadas das tradicionais. Cada vez mais, os apreciadores gostam de degustar e harmonizar a bebida juntamente com refeições específicas. Uma rauchbier, por exemplo, combina com comida típica alemã ou com ingredientes defumados.
“Este é um movimento grande no Brasil. Estão aparecendo muitas microcervejarias. Há muitos jovens produzindo a própria cerveja, mas não com a intenção de consumir mais. A cerveja artesanal não agrada qualquer paladar. Depois que começa, não quer tomar qualquer coisa. Você toma pouco, mas com uma qualidade melhor”, ressalta.
Itamar investiu R$ 1,5 mil em equipamentos. O custo para produzir cada cerveja caseira chega a R$ 3,50, em média, dependendo do tipo.