Morador do Bairro Alto fabrica a própria cerveja

Fazer a própria cerveja para degustar com a família e os amigos. É isto o que faz o consultor Itamar Moreira Rose, morador do Bairro Alto. Ele virou um cervejeiro amador há cinco anos, para resgatar a memória do pai, que fazia a cerveja caseira e era apreciador da bebida. O hobby, que começou com utensílios básicos, foi crescendo. Atualmente, duas vezes por mês, Itamar se dedica a produzir a cerveja. Cada processo, que dura seis horas, rende 20 litros de cerveja. A bebida só fica pronta mesmo depois de 45 dias. “No dia que eu faço a cerveja, chamo os amigos e outros cervejeiros, que trazem a bebida deles. Todos vão ajudando”, comenta.

O consultor faz todo tipo de cerveja, com exceção da pilsen. Ele prefere investir em cervejas com características mais europeias, como as belgas e as alemãs. São bebidas mais encorpadas, com aromas e densidades diferenciadas das tradicionais. Cada vez mais, os apreciadores gostam de degustar e harmonizar a bebida juntamente com refeições específicas. Uma rauchbier, por exemplo, combina com comida típica alemã ou com ingredientes defumados.

“Este é um movimento grande no Brasil. Estão aparecendo muitas microcervejarias. Há muitos jovens produzindo a própria cerveja, mas não com a intenção de consumir mais. A cerveja artesanal não agrada qualquer paladar. Depois que começa, não quer tomar qualquer coisa. Você toma pouco, mas com uma qualidade melhor”, ressalta.

Itamar investiu R$ 1,5 mil em equipamentos. O custo para produzir cada cerveja caseira chega a R$ 3,50, em média, dependendo do tipo.

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