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Morador diz que casa bem cuidada faz bem a todos

Não há como passar pela Rua Professor Álvaro Jorge, na Vila Izabel, sem reparar na bela casinha amarela de madeira, com cerca e grama bem aparada. A surpresa ao conversar com o dono da casa é que ele não é o proprietário do imóvel, mas nem por isso deixa de mantê-la sempre bem cuidada.

O gráfico Vilmar Zanata, de 29 anos, mudou-se para o bairro há cinco anos. Quando chegou, a casa estava bem diferente do que é hoje. “Estava bem feia. Pintei, fiz murinho, jardim, coloquei a cerca de madeira”, diz. E as reformas continuam. “Ainda não está pronta, quero fazer um jardim na frente”, conta. Para manter a casa sempre bonita, a pintura é feita a cada quatro meses. “Por ser de madeira a pintura tem que ser mais frequente, e a cada dois meses dou retoque”, comenta Vilmar. A grama é cortada uma vez por mês.

“Minha casa era apagada, pintei de amarelo para que ficasse bem alegre e hoje chama atenção”, revela Vilmar. Ele acredita que deixar a casa sempre bonita faz bem para si e para a vizinhança, e não se importa que o imóvel seja alugado. “Não me importo em investir, o lugar que moro tem que estar bem cuidado para que eu me sinta bem.”

Aparência de nova

Marco André Lima
Zelo é hábito de família. Grama cortada há cada 15 dias.

Também na Vila Izabel, uma casa de 67 anos parece nova. Isso por causa dos cuidados da família, que nunca deixou o local. A pintura brilha de tão fresca. O jardim e a calçada estão em ótimas condições. A residência na Rua Coronel Ottoni Maciel foi a primeira da aposentada Nair Werka, 65. Hoje quem mora lá é a irmã dela, mas Nair acompanha de perto a manutenção da casa. A pintura é refeita normalmente a cada cinco anos, mas conforme a necessidade é adiantada pela família, para manter a fachada sempre bonita.

A grama é cortada de 15 em 15 dias. A calçada foi feita há muitos anos pela prefeitura e está impecável. Hoje a responsabilidade das calçadas é dos proprietários dos imóveis. Segundo Nair, o zelo com a casa é hábito da família, resultado do próprio apreço com o imóvel que faz parte da história familiar. “É muito importante cuidar. É muito desagradável quando os outros não cuidam.”

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