Foi celebrada, na última sexta-feira, em Guarapuava, na região centro-sul do Estado, a missa de um ano de morte do ex-senador paranaense João Mattos Leão.
No encontro, além de familiares, estavam presentes amigos e personalidades políticas que relembraram a atuação do ex-senador na política. Para o deputado estadual Artagão Junior (PMDB), a missa foi de memória às atitudes do ex-senador em vida.
“Tenho meu tio-avô como um real exemplo de homem público. Ele começou a vida política cedo, alcançou funções de extrema importância que foram desempenhadas com competência. Desenvolveu seu processo político no Estado e também em âmbito nacional de forma atípica. Jamais deixou qualquer imagem que pudesse macular sua história. Sem dúvida alguma sentimos saudades”, relembra.
Segundo o parlamentar, a atuação de Mattos Leão na política trouxe frutos para o desenvolvimento do Estado e do País. “Ele deixou legados como deputado e senador. Temos, por exemplo, a primeira faculdade da região de Guarapuava que foi viabilizada por ele. Sua atuação junto ao governo Paulo Pimentel foi excepcional. Ele adotou uma forma política muito mais próxima da população, o que fortaleceu atuação do interior no desenvolvimento do Estado. Já como senador, sempre lutou por uma boa imagem do Estado em Brasília. Isso comprova o fato de ele ter sido um homem público destemido e engajado com os interesses da população”, avalia. João Mattos Leão nasceu em Mallet, região centro-sul do Estado.
Formou-se em Economia e Direito. Ocupou importantes cargos públicos, como a Superintendência Nacional do Banco do Brasil e a Secretaria de Estado do Interior e Justiça.
Mas sua carreira política de Leão começou em 1954, como vereador na Câmara Municipal de Guarapuava. Exerceu dois mandatos como deputado estadual, entre 1962 e 1970, e ocupou uma cadeira no Senado entre 1971 e 1978.
Foi ainda coordenador político do governo Paulo Pimentel (entre 1967 e 1970) e presidente da Aliança Renovadora Nacional (Arena) e do PFL no Paraná. No Senado, destacou-se pela defesa da construção da usina hidrelétrica de Itaipu e do desenvolvimento da agricultura.
João Mattos de Leão era amigo próximo do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), e do ex-governador do Paraná, Paulo Pimentel, diretor-presidente da Editora O Estado do Paraná.
