Ministro garante recursos para estudo de obra do metrô

O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, garantiu ontem ao prefeito de Curitiba, Beto Richa, que será liberado R$ 1,5 milhão para a realização do estudo do projeto básico para a construção do metrô da cidade. O prefeito foi recebido em audiência pelo ministro em Brasília, ontem à tarde, acompanhado do presidente do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc), Augusto Canto Neto, e pelo chefe de gabinete, Ezequias Moreira.

Bernardo informou ao prefeito que Curitiba está no grupo de treze capitais habilitadas no plano de mobilidade urbana. O plano tem previsão orçamentária de R$ 25 milhões, que também estão previstos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Os recursos para o estudo do projeto básico sairão dessa rubrica, aberta especialmente para custear estudos destinados à busca de solução para o problema do transporte coletivo urbano nas capitais, informou o ministro.

Quanto aos recursos para a execução da obra, orçada em R$ 1,2 bilhão, Bernardo disse ao prefeito de Curitiba que o governo federal ainda não tem uma fonte definida de financiamento, e que Curitiba será atendida da mesma forma que as outras doze capitais inseridas no plano. No início do próximo ano, o governo federal irá realizar um seminário nacional para discutir as alternativas disponíveis para o financiamento. Uma das opções são as Parcerias Público Privadas (PPPs) coordenadas pelo Ministério do Planejamento.

Trem

O ministro também sinalizou favoravelmente a mais um pedido do prefeito de Curitiba. Beto solicitou recursos para o projeto do contorno ferroviário de Curitiba, que consiste na retirada dos ramais que cortam alguns bairros da capital. Bernardo disse que já estão reservados R$ 165 milhões para as obras, desde 2006. Conforme explicou o ministro, os recursos não foram liberados devido a problemas de ordem ambiental.

Bernardo sugeriu ao prefeito a realização de uma reunião entre o poder público municipal, a Secretaria de Patrimônio da União, dona das áreas cortadas pelos ramais ferroviários, o grupo Votorantin, que usa a ferrovia, e a América Latina Logística. O ministro propôs que se compartilhem as soluções e parte dos custos entre todos os interessados na remoção dos ramais.

Na audiência, o diretor de Finanças Externas do ministério, José Carlos Miranda, informou também que a Prefeitura de Curitiba poderá receber R$11 milhões para obras de saneamento e ligação viárias entre loteamentos populares quando o município acertar sua situação junto à Secretaria do Tesouro Nacional, que registou uma inadimplência do município.

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