O ministro das Cidades, Márcio Fortes, esteve ontem no Paraná e visitou obras de abastecimento e saneamento básico na Região Metropolitana de Curitiba (RMC). Acompanhado por prefeitos e pelo presidente da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar), Stênio Jacob, ele verificou o andamento de construções que vão ampliar e garantir a oferta de água tratada para a RMC.
Em Piraquara, a comitiva começou a visita pelas obras de esgotamento sanitário do bairro Novo Guarituba. De acordo com informações da Sanepar, serão construídos 12 quilômetros de coletores ao custo de R$ 3,5 milhões. Os recursos para a conclusão do sistema foram pleiteados no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal. As obras incluiriam a implantação da coleta nos domicílios e ligação de água tratada para cerca de 700 residências. Caso seja concluído, o projeto vai levar esgoto tratado para 90% da população urbana de Piraquara.
Ainda no município, o ministro esteve nas obras da barragem Piraquara II. Com capacidade de armazenamento de 20,8 milhões de metros cúbicos de água, a construção vai garantir água para uma população estimada de 350 mil habitantes.
Fortes também visitou as obras da Estação de Tratamento de Água do Miringuava, em São José dos Pinhais. Construído com investimentos da Sanepar e recursos da Caixa Econômica Federal, o sistema, que deve ser entregue em janeiro de 2008, vai beneficiar aproximadamente 800 mil habitantes da Grande Curitiba.
Segundo o ministro, o governo federal vai priorizar no PAC obras de transporte urbano, habitação e saneamento. ?Isso é algo do coração do presidente Lula. São coisas que faltaram na sua infância e que causaram muito sofrimento?, disse. Sobre o andamento das obras, Márcio Fortes garantiu que gostou do que viu. ?Isso vai ser a tônica do PAC: obras em andamento e previsão de término, com recurso disponível e sem contingenciamento?.
Para o presidente da Sanepar, Stênio Jacob, as obras pleiteadas pelo Paraná no programa já estão sob análise do Ministério das Cidades. ?Nossas obras têm começo, meio e fim. E isso causa uma boa impressão para os futuros projetos que vamos apresentar ao governo federal?.
