Mercado Municipal de Curitiba está em obras

Já tiveram início as obras de revitalização do Mercado Municipal de Curitiba. O local, que atualmente conta com 13 mil metros quadrados de área, será estendido em outros 23,3 mil metros quadrados até meados do ano de 2012.

“Em 2002, o mercado recebia cerca de 5 mil visitantes por semana. Hoje, recebe 63 mil. A projeção é de que, dentro de três anos, esse número aumente para 80 mil visitantes. O objetivo da revitalização é acompanhar este crescimento e fazer com que o Mercado continue a oferecer um bom atendimento”, diz o diretor da Secretaria Municipal do Abastecimento, Luiz Gusi.

Segundo Gusi, as obras irão ser realizadas sem que o mercado deixe de funcionar e em duas etapas. A primeira, que teve início há cerca de quinze dias, deve ser realizada até o final do primeiro semestre de 2011. Envolve a reforma da estrutura atual e ajustes na ala de gastronomia, que irão integrar as três praças de alimentação existentes.

“Hoje, as praças têm seiscentos lugares. Com a reforma, serão 1,2 mil. Em junho, em função das obras, os restaurantes serão relocados para um barracão na Rua da Paz, onde devem permanecer por um período de oito a dez meses. Entretanto, a reforma não irá impedir que eles continuem funcionando”, afirma.

A segunda etapa deve ter início em janeiro de 2011. Em um período de cerca de um ano, deve ser construído um edifício garagem na Rua da Paz. O mesmo deve ser implantado pela iniciativa privada e permitir o estacionamento rotativo de 460 veículos.

“O edital de licitação público/privada para a construção do edifício garagem está sendo preparado pela prefeitura. Além disso, na segunda etapa, serão feitas alterações para que o subsolo do mercado agregue todo o setor de carga e descarga de mercadorias”. Atualmente, o descarregamento é feito em todas as entradas do local.

Ao todo, a revitalização do mercado deve custar cerca de R$ 21 milhões, sendo utilizadas verbas públicas e privadas. A prefeitura deve investir R$ 7,5 milhões. Esse valor envolve contrapartidas em reformas e construções e a desapropriação de três terrenos na região do Mercado.