A quantidade de lixo eleitoral da eleição de segundo turno para presidente da República em Curitiba foi considerada baixa pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente.

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Se no primeiro turno, onde além da escolha para presidente, o cidadão também votou para deputados estadual e federal, senadores e governador, o total recolhido dos materiais de campanha foi de 20 toneladas, no segundo turno, a assessoria de imprensa da secretaria comunicou que o lixo recolhido foi considerado como o de um dia normal de trabalho.

A assessoria informou ainda que, ao contrário do primeiro turno, onde foi preciso destacar mais trabalhadores para garantir a limpeza da cidade, desta vez apenas o efetivo normal fez o recolhimento deste lixo.

A explicação para a quantidade menor deste material eleitoral, segundo o assessor de comunicação do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), Marden Machado, é a de que a eleição para presidente não desperta tanta paixão como a de deputados, senadores e governador.

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“Por ser uma eleição mais distante, envolve menos comprometimento da militância. Porém, seria interessante que os candidatos e partidos adotassem essa ideia de se fazer uma campanha mais limpa”, avalia.

Mesmo com a geração de muito lixo no primeiro turno, Machado conta que nenhum candidato foi punido. “Para alguém ser punido é necessário que haja uma denúncia. Não recebemos este tipo de reclamação. Quem discordar com o excesso de sujeira cometida por um político em período eleitoral deve procurar o Ministério Público, que vai apresentar a denúncia para um juiz eleitoral. O candidato poderá ser multado em até cinco mil ufirs”, explica.

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