Bruno Maia, o garotinho de dois anos que morreu na última quarta-feira (26), em Foz do Iguaçu, em decorrência de uma parada cardíaca enquanto tomava uma dose de remédio a base de cloridrato de metoclopramida, não tinha meningite. A hipótese – que se confirmada poderia ter grande relevância na detecção da causa da morte da criança – ficou descartada com o resultado do exame, divulgado ontem. O serviço de verificação de óbito (SVO) de Foz continua trabalhando para detectar o que teria causado a parada cardíaca no menino, mas a elaboração de um relatório final ainda deve demorar entre sete a dez dias.
A Prefeitura de Foz teme que o caso de Bruno acabe como o de Michele Carolina da Costa, 7 anos, que morreu em fevereiro deste ano de forma muito parecida que o garoto. Da mesma forma que Bruno, Michele foi medicada com um composto de Plasil – nome do medicamento que leva a substância metoclopramida – e outros componentes para cortar o vômito e hidratá-la. Após o início da medicação, que foi diluída em soro, tal como foi feito com Bruno, a menina sofreu uma parada cardiorespiratória teve morte instantânea. As análises patológicas procedidas pelo SVO tiveram resultado inconclusivo, ou seja, não foi possível precisar a causa da morte.