Médicos do PSF em Ponta Grossa cobram melhorias

Os médicos da Programa da Saúde da Família (PSF) em Ponta Grossa, nos Campos Gerais, apresentaram ontem algumas reivindicações para o prefeito Pedro Wosgrau Filho.

Entre elas, a criação de um Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS), a incorporação das gratificações ao salário e o pagamento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). Até que seja implantado o plano, a categoria também reivindica aumento salarial.

O delegado do Sindicato dos Médicos do Paraná (Simepar), Marcos Romero, explicou que o salário base dos profissionais em Ponta Grossa é R$ 1.494, o que é considerado muito baixo pela categoria.

“Por isso queremos a incorporação das gratificações”, comentou. Ele esclareceu também que os médicos do município não recebem FGTS porque são contratados em regime misto, ou seja, metade pelo regime estatutário e metade pelo celetista. “Por conta disso é legal o pagamento do FGTS. Porém, se conseguirmos o plano, não seria necessário o pagamento do FGTS”, explicou.

Em nota, a prefeitura de Ponta Grossa informou que o prefeito vai encaminhar as demandas para a Secretaria Municipal de Saúde, “que deverá analisar o que poderá ser feito pela categoria”. A nota informou ainda que “uma nova reunião será marcada para os próximos dias”.

Capital

Em Curitiba, a ideia dos médicos é também discutir suas reivindicações com a Secretaria Municipal de Saúde, mas a data da reunião ainda não foi marcada. O diretor adjunto do Simepar, Hamilton Wagner, explicou que várias reuniões têm sido feitas com a secretaria e as discussões estão avançando.

Porém, ele disse que há alguns pontos que ainda devem ser avaliados, como a questão dos incentivos e da representação da categoria nos locais de trabalho. “Queremos que os incentivos sejam incorporados aos salários, pois da forma que é pago quando um médico se afasta, por exemplo, não tem direito aos incentivos”, ressaltou. Ele informou que já pediu uma audiência com a secretaria, mas ela ainda não foi marcada.

A secretaria, por sua vez, informou que precisa se inteirar do pedido de marcação de reunião, e que ainda não sabe para qual data ela seria marcada, mas garantiu que as negociações estão avançando desde o ano passado e que há um esforço de recomposição dos quadros, como por exemplo com a contratação de 137 novos médicos neste mês. Esses médicos são de um concurso público feito este ano.

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