Médicos do Hospital Evangélico desistem de greve

Os médicos do Hospital Evangélico atenderam o pedido do Ministério Público Estadual e não entrarão em greve, hipótese que chegou a ser cogitada para iniciar hoje. A decisão foi tomada em assembleia na noite de ontem. Os profissionais reivindicam o pagamento de honorários atrasados desde 2006 e melhores condições de trabalho.

Segundo os profissionais, faltam mão de obra, insumos e medicamentos, colocando em risco a prática da medicina e a vida dos pacientes. “Ninguém quer trabalhar na instituição. O hospital tem 300 vagas na enfermagem e não consegue contratar. O Evangélico já chegou a ter 200 médicos e hoje não tem nem a metade”, cita o médico Sérgio Luiz Lopes, da comissão de negociação.

Dívidas

Na quinta-feira, audiência na Promotoria de Saúde Pública reuniu médicos do corpo clínico do hospital e representantes do Sindicato dos Médicos no Estado do Paraná (Simepar), da Sociedade Evangélica Beneficente (SEB) e das secretarias municipal e estadual da Saúde. O procurador Marco Antonio Teixeira solicitou aos dirigentes do hospital e de sua mantenedora informações relativas às dívidas. O hospital tem prazo até amanhã de manhã para encaminhar relatórios, incluindo o valor devido a cada médico do corpo clínico. Nova reunião na procuradoria está marcada para sexta-feira.

Ontem à tarde, o Ministério Público do Trabalho sediou audiência para discutir a situação dos médicos, porém o Hospital Evangélico não enviou representantes. O procurador Alvacir Corrêa dos Santos ouviu os profissionais da saúde e convocou nova reunião para que o hospital se manifeste.

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