A médica sanitarista Zilda Arns, que morreu no terremoto do Haiti, foi sepultada neste sábado, às 16h45, no Cemitério Municipal do Água Verde, em Curitiba. Ela foi colocado no mesmo túmulo onde estão seus dois filhos, Silvia e Marcelo, e seu marido, Aloysio.
O corpo deixou o Palácio das Araucárias, onde a médica era velada, no meio da tarde, sob muitos aplausos. No cortejo até o cemitério, pessoas acenavam em homenagem a Zilda. O caminhão do Corpo de Bombeiros, que carregava o caixão, foi recebido com o badalar dos sinos da Igreja do Água Verde, que fica em frente ao cemitério.
Segundo a Guarda Municipal, cerca de 200 populares aguardavam a chegada do corpo. Na entrada, Zilda foi homenageada com três salvas de tiros. A cerimônia de sepultamento foi reservada aos familiares e integrantes da Pastoral, inclusive membros da Pastoral do Paraguai, que prestaram suas últimas homenagens à fundadora da Pastoral da Criança e Pastoral da Pessoa Idosa.
Dom Leonardo Steiner, primo de Zilda e bispo prelado de São Félix do Araguaia (MT), conduziu as últimas homenagens e orações de encomendação do corpo, e também cantou uma música em alemão com a família de Zilda. “Que possamos assumir um compromisso com a causa de Zilda, com as crianças e os idosos, os mais fracos e os mais pobres”, pediu o religioso.