No museu da escola são guardadas fotos dos ex-alunos, de crismas, formaturas e emocionou os presentes. |
O Colégio Medianeira teve um dia de festa ontem. Pelo segundo ano consecutivo, a direção da escola promoveu um encontro com os ex-alunos. A expectativa era de que cerca de setecentas pessoas, entre alunos, ex-alunos, parentes e professores passassem pelo Medianeira durante todo dia.
Segundo o diretor do colégio, padre Raimundo Kroth, a data foi escolhida porque é no dia 9, que tradicionalmente acontece a festa de Nossa Senhora de Medianeira, padroeira da escola. “Os alunos antigos sempre mantiveram esse contato. Sempre houve essa integração. Só que no ano passado decidimos oficializar a festa”, conta.
O evento que teve sua abertura oficial com a realização de uma missa, às 11h, prosseguiu durante a tarde, com almoço e uma série de atividades esportivas e culturais. “Mas a maioria quer só bater papo mesmo. Rever amigos. Afinal, essa é nossa intenção”, explica o padre Kroth. E o objetivo do encontro foi mesmo cumprido.
No museu da escola, senhores de idade e pais de família formavam grupos, lembrando de detalhes da vida de estudante. “Está tudo guardado: minha primeira comunhão, a crisma, a foto de formatura do científico”, afirma o engenheiro João Groque Júnior, de 44 anos, que estudou no Medianeira de 1965 a 1976. Para João, o colégio se diferenciou dos demais por apostar na formação do homem e não só do profissional. “Por isso matriculei meu filho aqui. O Medianeira não é só um colégio, vira a casa da gente”, diz João, ao lado de Guilherme Afonso de Albuquerque Groque, de 10 anos.
Atividades
A estudante Priscila Naufel, de 21 anos, diz que a passagem pelo Medianeira foi fundamental para sua formação como cidadã. Priscila participou das diversas atividades extraclasse promovidas pelo colégio. Por duas vezes fez parte do projeto Semana Santa do colégio, onde alunos passam quatro dias morando na casa de uma família carente. “Estive em Mandirituba e São José dos Pinhais. É uma experiência única.”
Priscila conta que mantém contato até hoje com uma das famílias que a acolheu. “A outra se mudou para o Mato Grosso do Sul”, relata. Durante o período em que ficam nas casas pré-selecionadas pelo Medianeira, os estudantes desenvolvem trabalhos junto a comunidade, especialmente com as crianças.