Oitenta voluntários treinados e coordenados pelo Departamento de Estatística da Universidade Estadual de Maringá (UEM) iniciam na semana que vem a pesquisa de campo do Censo Nikkei de Maringá.
O objetivo é levantar o número de descendentes vivendo no município, os parentes que trabalham no Japão e as condições de vida dessas famílias. Será a última atividade das comemorações dos 100 anos de imigração japonesa no Brasil, o Imin 100.
O secretário extraordinário das comemorações do Imin 100, Shudo Yasunaga, explica que o censo mostrará as condições de vida das famílias, grau de escolaridade e renda.
A intenção é destacar o papel de Maringá como comunidade japonesa no cenário nacional. Os pesquisadores vão passar de casa em casa, sem horário fixo para a visita. Eles serão identificados com camiseta e crachá. Os questionários serão simples.
Não há um número mínimo de questionários a serem preenchidos por dia. O questionário respondido será levado para a secretaria do Imin 100, que passará as informações para o Departamento de Estatística da UEM. Mais de 30 entidades estão empenhados em fazer o censo, cada uma responsável por uma região de Maringá. O levantamento fica pronto no final do ano.
Shudo Yasunaga acredita ser importante determinar o perfil da comunidade de acordo com os dados levantados pelo questionário. O motivo é que, como os japoneses gostam de números, será mais fácil obter ajuda do governo japonês, de organizações não-governamentais (ONGs) e atrair empresas.