Delícias de festa junina!

Maria mole, arroz-doce, pé de moleque. Gosta? Fique atento, Ipem achou irregularidades nestes produtos!

Pé de moleque estão entre os produtos fiscalizados. Foto: Arquivo/Tribuna.
Pé de moleque estão entre os produtos fiscalizados. Foto: Arquivo/Tribuna.

Milho de pipoca, amendoim, canjica, vinhos populares, maria mole de coco queimado, arroz-doce, amendoim branco, pé de moleque crocante, goiabadas. Só de ouvir falar nestes produtos já dá água na boca, não é mesmo? Porém, uma operação deflagada pelo Instituto de Pesos e Medidas do Paraná (Ipem-PR) encontrou irregularidades nesta delícias, bastante comercializadas em época de festas juninas.

A operação em produtos típicos foi feita entre 14 de maio e 29 de junho. Os exames de laboratório foram feitos em Curitiba e nas Regionais de Londrina, Maringá, Cascavel e Guarapuava. Passaram por análises 1.333 unidades de produtos. Além destes, 435 itens foram avaliados preliminarmente nos locais de revenda. Foram lavrados seis autos de infração por falta quantitativa nos produtos, e 15 autos por irregularidade formal na embalagem dos produtos, representando um percentual de 5,18% de reprovação.

Os produtos que fazem parte dessa operação, que foi realizada por todos os órgãos delegados do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), foram milho de pipoca, amendoim, canjica, vinhos populares, aguardente de cana, doces de época em geral, goiabadas, canela em rama e em pó, cravo da índica, noz-moscada, estalinhos (traques), e saquinhos de pipoca. As marcas envolvidas na operação não foram divulgadas.

Menos que na embalagem!

Nos 90 estabelecimentos visitados, os fiscais do Ipem encontraram vários casos nos quais a quantidade, o volume ou o peso do produto era inferior ao informado na embalagem. E também nas indicações da embalagem, que seguem regras determinadas pelo Inmetro. As irregularidades foram encontradas em maria mole de coco queimado, arroz-doce, amendoim branco, pé de moleque crocante, e vinho tinto de mesa seco fino.

Segundo o presidente do IPEM-PR, Oliveira Filho, “os agentes do Instituto conferem as quantidades dos produtos referendados na embalagem de cada um deles, garantindo ao cidadão que leve para sua residência a quantidade exata pela qual pagou no ato da compra”, disse o presidente. As empresas autuadas têm 10 dias para apresentar a defesa e podem ser multadas em até um milhão e meio de reais, segundo cada caso.

Reclame!

Em caso de dúvida, ou para fazer alguma denúncia, o cidadão deve entrar em contato com a Ouvidoria do IPEM-PR, por meio do telefone 0800 645 0102, de segunda a sexta, de 8h às 12h e 13h às 17h, ou através da ouvidoria do site do Ipem-PR.

Negócio sério

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