A falta de asfalto na rua marginal da BR-116, nas proximidade da Avenida Marechal Floriano Peixoto, na Vila Hauer, em Curitiba, ainda continua incomodando moradores e trabalhadores de estabelecimentos comerciais da região. O problema só não é resolvido devido a um jogo de empurra-empurra de responsabilidades entre DNER e Prefeitura.

Em momentos de grande congestionamento na rodovia, os veículos, inclusive ônibus de linha e caminhões de lixo, costumam desviar pela marginal, levantando uma grande nuvem de poeira. Nos dias de chuva, o barro se forma, dificultando a passagem de pedestres e fazendo com que muitos carros encalhem. Quando o clima está seco, as pessoas precisam utilizar mangueiras para molhar a rua e minimizar um pouco a nuvem de poeira. “Pago diarista para limpar meu estabelecimento, mas, por mais que ela se esforce, não consegue deixar tudo limpo: faz a limpeza e, minutos depois, já está tudo empoeirado de novo”, se queixa o proprietário de uma autopeças, Gerson Sokoloski.

Prefeitura e DNER

A Prefeitura de Curitiba afirma que não pode pavimentar a marginal, pois ela está localizada em área de domínio do DNER. Segundo a assessoria de imprensa, o máximo que poderia ser feito é enviar um caminhão-pipa ao local para baixar a poeira. Por sua vez, o DNER avisa que não abriu a rua e que não tem projetos de obras no local. Para fazer com que o trânsito diminua da BR-116 e deixem de ocorrer congestionamentos, o órgão lembra que já inaugurou o Contorno Sul e, até o final de setembro, vai inaugurar o Contorno Leste.

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