Marcos Pontes envolvido em programa de protótipos

O primeiro astronauta brasileiro, Marcos Pontes, esteve ontem em Curitiba conversando com pais e alunos do Colégio Positivo Ambiental sobre a sua experiência no espaço e sobre a participação do Brasil, e outros 15 países, na construção da Estação Espacial Internacional (EEI), que deve ficar pronta em 2010. Nos primeiros seis meses de 2007, a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai-SP) devem apresentar sete protótipos de placas adaptadoras que serão usadas na estação.

Ao contrário do que muita gente pensa, o trabalho de Marcos Pontes não terminou depois que ele voltou do espaço. Desde 1998 ele está envolvido com o programa e é o responsável por passar os dados técnicos para as indústrias brasileiras construírem as placas adaptadoras, que têm a função de fixar componentes externos à EEI, como computadores, que precisam ser substituídos periodicamente. Marcos calcula que os protótipos devem ficar prontos no ano que vem e de sete devem subir para quarenta.

Ele afirma que a participação brasileira coloca o país numa posição de destaque no cenário internacional. ?Está entre os 16 países mais desenvolvidos em relação a programas espaciais?, avalia. Além disso, a criação dos componentes também trará reflexos importantes para a indústria, que poderá exportar os equipamentos para outros países.

A pesquisa brasileira também sai ganhando. A espaçonave é composta de módulos-laboratórios científicos e operacionais para experimentos em diversas e importantes áreas de pesquisa, incluindo observação da Terra em várias faixas de freqüência, nanotecnologia, biotecnologia, combustão, materiais, medicina, fluidos, produção de medicamentos, etc. O Brasil, como parceiro do projeto, terá direito a usufruir desses laboratórios.

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