A manifestação para cobrar de quem é a responsabilidade para a recuperação imediata da BR-476, que deveria ter acontecido no último dia 31, vai acontecer nesta sexta-feira (9). Das 8 às 12h, o quilômetro 225, o trevo do Mallon, em União da Vitória, será interditado por lideranças políticas e associações da região. ?Nossa posição é clara: a responsabilidade pela rodovia é do governo federal?, diz o prefeito do município, Husein Barki.

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Há mais de um ano a BR-476 apresenta problemas em sua malha viária e por causa de um imbróglio entre União e governo estadual, não recebe manutenção. A cidade vizinha de Porto União, já no território de Santa Catarina, também vai aderir à manifestação, fechando a BR-280. ?O Sul do País vai ficar isolado?, afirma Barki. Caso o problema não seja resolvido, no dia 28 haverá nova paralisação, dessa vez, por tempo indeterminado.

Já em São Mateus do Sul, que estava com a ponte sobre o braço do Rio Iguaçu, na mesma rodovia, interditada, um mutirão de políticos e empresários da região anunciou a recuperação da ponte e uma operação tapa-buracos no trecho entre São Mateus do Sul e Lapa. A previsão é de que a ponte e a rodovia sejam desbloqueadas para tráfego pesado ainda hoje. Para o deputado federal Airton Roveda, que ajudou a organizar o mutirão, esse foi o único jeito de não castigar mais a economia da região. ?Somente para arrumar a ponte gastamos cerca de R$ 30 mil?, revela.

De acordo com o Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (DNIT), no Paraná, um parecer do Tribunal de Contas da União (TCU) impede que o órgão faça investimentos nos trechos que têm sua responsabilidade questionada. Segundo o TCU, uma consulta do ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, sobre a possibilidade de investimentos em trechos considerados críticos deve ser votado pelo órgão ainda esse mês.

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