ONG pede ajuda

MaisMarias busca ajuda para ampliar luta contra violência doméstica

Iniciativa importante para o combate e o atendimento às vítimas de violência contra a mulher, a ONG MaisMarias enfrenta um novo desafio. A organização recebeu a doação de um local para abrigar sua sede, mas depende de auxílio para mobiliar o espaço. Com a instalação da nova sede, a capacidade de atendimento será maior e a entidade poderá combater a violência contra a mulher com ainda mais força.

Idealizadora da iniciativa, a médica Maria Letícia Fagundes lançou uma campanha na internet para arrecadar doações. A meta é conseguir R$ 23.592 até o final de maio, mas por enquanto apenas 14 apoiadores ajudaram e juntos colaboraram com R$ 810 (até a tarde de ontem). A lista de equipamentos necessários contém computador, projetor multimídia, cadeiras para mesa de reunião e outros elementos.

“Estamos pedindo no mínimo R$ 10. Fizemos um valor baixo, e o doador ainda ganha uma recompensa que a ONG vai entregar”, afirma a médica. Ela conta que apesar da mobilização para a divulgação da campanha, poucas pessoas fazem as doações. “Todo mundo acha a campanha linda, mas quase ninguém faz a doação”, lamenta Maria Letícia, que ainda afirma estar bastante preocupada com a situação.

Diferença

A expectativa para o funcionamento da nova sede é grande. O trabalho, que atualmente acontece em vários locais, será reunido em um único espaço, com a possibilidade de ampliação. “Vai ser bárbaro. Temos uma demanda enorme de vítimas a serem atendidas, mas também de pessoas que querem ajudar. A sede física vai permitir um encontro entre os que precisam e os que desejam prestar assistência. Vai fazer toda a diferença”, avalia Maria Letícia.

Para ela, o mais importante será a possibilidade de fazer um atendimento efetivo. “As políticas públicas são eficientes em fazer projetos, mas não vejo soluções na ponta, onde a vítima está. Vamos chegar muito mais rápido. Tenho o entendimento de que esta é a porta para outro espaço maior. Isso será fundamental para o crescimento da ONG”.

Assistência

Um dos exemplos citados pela médica é o convênio que a ONG assinou com o curso de Direito da Faculdade Estácio, para assistência jurídica às vítimas de violência. “Poderemos ter um ponto de referência na própria sede. Também vou poder implementar outros projetos que agora não posso porque sou virtual”, diz.

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