O terminal de Fazenda Rio Grande, considerado inaugurado pelo governador Orlando Pessuti durante a liberação do terminal de São José dos Pinhais, no dia 1.º deste mês, também está inativo. Lá, porém, a integração com a Rede Integrada de Transportes (RIT) de Curitiba não é um o problema, como em São José.
Foram gastos R$ 5 milhões para que estivesse disponível para os moradores da cidade um terminal com capacidade para 62 mil passageiros por dia. No início do mês, quando o governo estadual repassou a administração do terminal para a prefeitura da cidade, técnicos constataram que a rede de água e esgoto não estava funcionando corretamente.
“Até amanhã devemos terminar as obras de reparo na rede de água e esgoto. Depois disso, temos que refazer o asfalto, que teve de ser removido para que as obras de saneamento fossem realizadas”, explica Elvis Maioky, secretário de Urbanismo de Fazenda Rio Grande.
Outro ponto problemático que a prefeitura tenta organizar é o gargalo de trânsito que será formado com os ônibus, já que o terreno onde foi realizada a obra fica a poucos metros de uma rotatória. Na gestão anterior, vereadores solicitaram a ampliação do terminal antigo ao invés da construção de um novo, mas o antigo prefeito decidiu desapropriar para o governo estadual, do mesmo jeito, o terreno próximo à rotatória.
“Nos reunimos com a Urbs na semana passada para ver a rota dos ônibus e estamos negociando com a OHL, a concessionária responsável pela rodovia, a criação de uma nova pista naquele trecho para acesso dos ônibus”, conta o secretário.
Para não prejudicar as 30 lojas que atuam no terminal antigo, foi feito um acordo com a Urbs para que ele não seja completamente desativado. Os ônibus que vem de Curitiba ainda farão uma parada no terminal antigo antes de seguir para o novo, que fica do outro lado da BR-116. “Em até um mês é possível que o terminal novo esteja em operação. Até lá, mantemos a Guarda Municipal no local para evitar vandalismo”, ressalta Elvis.