O número de salões de beleza inspecionados pela Secretaria Municipal da Saúde cresceu mais de 100% de 2010 para cá. O resultado se deve à ação do Programa de Vigilância Sanitária Corporal (Visacorp), que há 1,5 ano vem intensificando a regularização sanitária e legal também de clínicas de estética, estúdios de tatuagem e piercing e academias de ginástica.
Na prática, é garantia de qualidade e de saúde aos consumidores de serviços relacionados à beleza, bem como aos trabalhadores do setor. Segundo acompanhamento feito pela Divisão de Vigilância Sanitária de Serviços de Interesse da Saúde do órgão, o total de estabelecimentos acompanhados pelas equipes do setor saltou de 425 para 901 entre março de 2010 e novembro desse ano.
Também aumentou o número de licenças sanitárias expedidas no mesmo período. De 60, o total de salões detentores do documento oficial que atesta a observância das exigências legais para o segmento na ocasião da vistoria – e que deve ser colocado em locais onde possa ser facilmente visto pelos clientes – agora somam 302. Os demais estão em fase de regularização.
Informação – Além de contar com o apoio dos técnicos da Vigilância Sanitária durante as inspeções programadas ou aleatórias, os proprietários, gerentes e trabalhadores dos salões de beleza podem colocar seus estabelecimentos em dia com a ajuda da internet.
No site www.curitiba.pr.gov.br, da Prefeitura, na área reservada à Saúde, podem ser encontrados para leitura e reprodução um Manual de Biossegurança e um caderno de Orientações para Salões de Beleza.
Além disso, também estão disponíveis por meio virtual os roteiros de inspeção para estúdios de tatuagem e piercing e academia de ginástica, que informam os itens que cada estabelecimento precisa apresentar no momento da visita para obter a licença ou providenciar para obtê-la.
Exigências
Entre as exigências básicas para os salões, orienta a chefe da Divisão de Vigilância de Serviços de Interesse da Saúde, Lucineia Bencke Lino, está o uso individual de lixas de unhas, palitos para empurrar cutículas e ceras depilatórias. Os dois primeiros devem ser entregues ao cliente após o uso ou inutilizados.
Lucineia observa também que as ceras devem ser descartadas depois da aplicação, enquanto instrumentos como tesouras e alicates precisam ser esterilizados e embalados individualmente antes de serem usados novamente em pessoas diferentes. Esses cuidados previnem a transmissão de problemas de saúde que vão desde doenças, hepatites B e C e até aids.
“O cliente precisa estar atento a esses detalhes. Caso eles não estejam sendo observados, ele deve denunciar à Vigilância Sanitária pelos telefones 156, da Prefeitura, ou 0800 644 0041, da Ouvidoria da Saúde”, orienta Lucineia.