As investigações sobre a morte de macacos na região oeste do Paraná continuam. Apesar de ainda não estar confirmada a relação dos óbitos com a febre amarela, a preocupação existe. Já passam de 20 os casos de animais mortos.
Além de um registro em Cascavel, do qual a 10.ª Regional de Saúde aguarda o resultado, que ainda deve demorar 20 dias, há ocorrências em Pato Bragado, Marechal Cândido Rondon, Palotina e Nova Santa Rosa. Estes estão sendo monitorados pelas equipes da 20.ª Regional de Saúde de Toledo.
De acordo com o diretor da regional de Toledo, Edison Simionato, o número exato de animais mortos nos municípios da região ainda não foi levantado.
Nos municípios de Pato Bragado e Marechal Cândido Rondon, as mortes dos macacos ocorreram, segundo ele, ?nas margens da Itaipu, área de reserva legal, em propriedades privadas?. Já em Palotina e Nova Santa Rosa, os locais dos óbitos dos animais ainda não foram encontrados.
Ainda segundo Simionato, muitos dos macacos encontrados mortos já estavam em estado de decomposição, por isso não foi possível coletar material para exame.
?Há uma equipe da Secretaria de Estado da Saúde no local. O que estamos tentando fazer é capturar macacos vivos para coletar material por amostragem e os mosquitos, vetores da doença. O trabalho está sendo feito. É precisa calma para que os resultados sejam obtidos?, afirma.
Em Cascavel, de acordo com o diretor da 10.ª Regional de Saúde, Marcos Tomasetto, o resultado do exame do material do macaco morto no zoológico local deve sair em 20 dias.
A análise está sendo feita no Instituto Evandro Chagas, em Belém (PA). ?Ainda vai ser feita coleta de material dos macacos soltos no parque, que fica próximo ao zoológico. O dado que temos é que são 200 animais, que têm contato com os animais que ficam trancados?, explica. Segundo ele, tanto o zoológico, como o lago municipal e o parque seguem fechados até que os resultados fiquem prontos.