A universidade mais antiga do Brasil completou 103 anos neste sábado (19). Na mesma data em que o Paraná comemora sua emancipação política, a centenária Universidade Federal do Paraná fecha mais um ciclo de ensino, pesquisa e extensão voltados ao desenvolvimento do estado.
O consenso sobre as dificuldades históricas enfrentadas em 2015 e os claros desafios para 2016 tornou ainda mais importante um balanço que analisasse perdas e ganhos da Instituição neste último ano. Na avaliação do reitor Zaki Akel Sobrinho, apesar da crise econômica que atinge o Brasil, a Universidade conseguiu crescer em todas as áreas, ampliando as ações de inclusão social, de internacionalização e expandindo sua presença no interior do Paraná.
Foi neste ano, por exemplo, que a região de Toledo (oeste do estado) teve oficializada a abertura do curso de medicina no município. São 60 vagas todos os anos para que os jovens paranaenses possam ter uma educação de referência nacional sem saírem de perto de suas comunidades.
Além do fortalecimento dessa política de interiorização, a UFPR celebra seus 103 anos junto com a conquista do maior vestibular de sua história. Foram quase 60 mil inscritos para disputar uma das 4866 vagas oferecidas em 119 cursos. Nessa concorrência, um dado chamou atenção sobre o perfil de quem busca seu lugar na UFPR: cerca de 80% dos estudantes aprovados para a segunda fase do concurso são do Paraná.
De acordo com o reitor, o número comprova que a realização de um processo seletivo próprio pela Universidade facilita o acesso da população local e garante que 70% das vagas estejam mais acessíveis aos paranaenses; os outros 30% são destinados ao Sistema de Seleção Unificada (Sisu), gerenciado pelo Ministério da Educação (MEC). “Isso mostra o acerto de nossa política de manter um vestibular próprio. Essa decisão traz o jovem paranaense para dentro de sua universidade, que é a federal do Paraná”, afirma.
