No acostamento

Mãe vê a filha de 17 anos morrer atropelada na BR-376

A mãe de uma adolescente, de 17 anos, viu a filha morrer sem poder fazer nada para salvá-la, na manhã desta quinta-feira (22), na Cidade Industrial. Raquel Santana do Amaral foi atropelada por um Clio ao tentar atravessar o Contorno Sul (BR-376), no quilômetro 594, pouco antes das 8h. A garota ia para o trabalho com a mãe, Rosinea Santana do Amaral, e uma amiga, Franciele Veloso. As duas contaram que o motorista trafegava pelo acostamento.

Vagner Terres, 33, confirmou que estava no acostamento. “Parei alguns metros atrás, para pegar a chupeta da minha filha, que estava no banco de trás do carro. Quando fui retornar ao asfalto, vinham dois caminhões e acelerei para passá-los, foi aí que atingi a garota”, relatou. Ele parou um pouco à frente e prestou os socorros, mas nada pôde ser feito.

Segundo o policial rodoviário federal Novaes, a informação das testemunhas e do motorista deve ser apurada. “Ainda não podemos dizer com exatidão que ele trafegava pelo acostamento, mas se for confirmado, além de responder pelo atropelamento, o motorista vai receber a multa e responder também por trafegar em local proibido”, explicou.

Raquel trabalhava, com a mãe e a amiga, com montagem de peças de vidro em uma empresa, próximo ao local do atropelamento. A menina morava a poucas quadras do local do acidente. A mãe e o pai, que chegou ao local momento depois, estavam inconsoláveis.

Capotamento

Próximo ao local onde a jovem foi atropelada, o motorista de um Kadet capotou o veículo e foi parar no canteiro da BR-376. O acidente foi praticamente no mesmo horário do atropelamento e ninguém ficou ferido.

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