Uma moradora de Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, encontrou dificuldades para conseguir vacinar seu bebê contra meningite em um posto de saúde de Curitiba.
Na última semana, a engenheira eletricista Virgínia Porto Franco de Queiroz Purkop levou o filho de quatro meses em uma unidade de saúde de Pinhais, mas a vacina estava em falta no local. Então, se dirigiu ao posto de saúde do bairro Tarumã, na capital.
“Quando cheguei lá, me disseram que havia a vacina, mas que ela não seria dada ao meu filho porque ele não é morador de Curitiba. A atendente disse, inclusive, que existe uma lei que proíbe dar vacina a pessoas que não são da localidade. Me informei e não encontrei lei nenhuma sobre isso”, afirma Virgínia.
A engenheira conta que trabalha em Curitiba e que seu filho nasceu na cidade. Por isso, sempre o vacinou em unidades de saúde da capital, nunca encontrando problemas para isso.
Desentendimento
A Secretaria Municipal de Saúde informou, através de sua assessoria de imprensa, que não há impedimentos para que uma pessoa da Região Metropolitana tome vacinas em postos de saúde de Curitiba. Segundo a assessoria, deve ter havido algum desentendimento no caso de Virgínia e o ocorrido será investigado.
Falta
No final de janeiro, estava sendo registrada falta de vacinas contra meningite em postos de saúde de Cascavel, no oeste do Estado. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde local, o problema já está resolvido, sendo que a cidade recebeu 4 mil doses do produto. Este ano, em Cascavel, foram registrados cinco casos da doença, sendo dois de meningite meningocócica e três não especificados.