A nove dias da realização do referendo popular sobre a proibição do comércio de armas e munições no País, diversas entidades continuam a se manifestar a favor ou contra o tema. Ontem foi a vez da Loja Simbólica Luz Invisível Número 33, vinculada à Grande Loja Maçônica do Paraná, explicar por que se posiciona contra a proibição. Segundo uma nota, esse é o posicionamento unânime do seu quadro de obreiros. A nota faz ainda uma crítica ao governo federal por organizar o plebiscito, que custou mais de R$ 500 milhões. ?Afirma-se o descaso com que o poder público trata as necessidades do povo ao determinar tal referendo diante de tantas outras necessidades mais prementes, várias delas concorrendo inclusive para um maior número de mortes, tais como acidentes rodoviários, a falta de saneamento básico, a carência de atendimento médico?, afirma a nota.

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A entidade ressalta que devido a ineficácia com que o Estado brasileiro tem tratado a segurança pública, a polícia não tem condições de prover os cidadãos da segurança que necessitam para ?viver num clima de paz social subjetivamente adequado para confiar nos organismos públicos de segurança?. A nota faz críticas também ao sistema judiciário, que na opinião dos maçons, torna a Justiça um mito, impotente ou intempestiva.

Para a loja maçônica paranaense, quem aproveita o desarmamento são os bandidos. ?A certeza de impunidade. Outros beneficiários serão os contrabandistas, que farão concorrência aos traficantes de drogas, os empresários do ramo de segurança e ainda os radicais, os donos de uma verdade única, os tiranos e seus seguidores, vendo a oportunidade de a todos submeter, pela incapacidade de reagir?, aponta a nota.

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