Elogiado por pacientes, bem avaliado pelas prefeituras que aderiram, mas ainda fortemente criticado pelas entidades médicas. Esse é o resumo do programa federal Mais Médicos, onze meses após o desembarque da primeira leva dos 868 profissionais que vieram ao Paraná. Hoje, eles estão presentes em 308 dos 399 municípios. Após acompanhar toda a polêmica que marcou essa decisão, o Paraná Online conversou com médicos, pacientes, entidades de classe e autoridades para traçar um raio-X dos resultados da iniciativa no Estado, com foco na Grande Curitiba, onde 103 médicos atuam em oito
municípios.

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E a conclusão é essa: longe de sanar a totalidade das demandas dos municípios na área de saúde, já que as carências ainda são muitas, pelo menos agilizou o atendimento básico à população. Levantamento do Ministério da Saúde em cidades paranaenses participantes do programa revela que o número de consultas nas unidades básicas teve crescimentos de 14,1%, no caso de demanda imediata, a 56,3%, para pré-natal (veja o quadro). Segundo o órgão federal, “o encaminhamento a hospitais reduziu em 52,7%, indicando maior resolutividade na atenção básica”.

O programa foi lançado pelo Ministério da Saúde para ampliar a proporção de médicos no País – de 1,8 profissional por mil habitantes, contra 3,7 em países vizinhos, como o Uruguai – e solucionar, ainda que de forma paliativa, os problemas da falta ou alta rotatividade deles em diversas localidades. Por meio de um programa de extensão em atenção básica, profissionais estrangeiros ou brasileiros que cursaram Medicina fora do Brasil passaram a ocupar as vagas disponíveis nas unidades de saúde.

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Você já teve a oportunidade de ser atendido por um profissional do Programa Mais Médicos? Em qual Unidade de Saúde? Que avaliação você faz do programa e do atendimento? Envie email para dd@tribunadoparana.com.br.

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