Com o objetivo de recuperar as áreas de mata ciliar em Londrina e região, o Ministério Público (MP) do Paraná, representado pela Promotoria Especial de Defesa do Meio Ambiente de Londrina, e o Instituto Ambiental do Paraná (IAP) firmaram, na última sexta-feira (3), um termo de ajustamento de conduta com outros 17 órgãos públicos e entidades ligadas ao setor ambiental.
Com o documento, se formalizou a criação e implementação de um programa específico para a preservação e recomposição da vegetação ciliar em áreas de preservação permanente e de reserva legal na cidade.
“A parceria estabelecida pelo programa, vai contribuir para melhoria das condições ambientais e, especialmente, concretizar a criação do Parque Linear do Tibagi”, diz a Promotora de Justiça Solange Novaes Vicentin, que participou da elaboração do termo e também assumiu a coordenação do projeto. “O programa já tem previsão de recursos financeiros através da compensação no licenciamento ambiental de um grande empreendimento de Londrina”, afirma.
Assinaram o compromisso com o MP do Paraná e com o IAP o Conselho Municipal do Meio Ambiente de Londrina (CONSEMMA), o Laboratório de Restauração de Ecossistemas (LABRE), a Polícia Ambiental – Força Verde, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, a Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar), o Sindicato Patronal dos Agricultores, o Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Rural (EMATER), a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), o Colégio Estadual Olímpia Tormenta, a Universidade Norte do Paraná (UNOPAR, a Superintendência de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental (SUDERHSA), a Universidade Estadual de Londrina (UEL), a Secretaria Municipal de Agricultura, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (SEMA) e as ONGs Meio Ambiente Equilibrado (MAE), Tudo Verde e Patrulha das Águas.