A Secretaria de Saúde de Londrina definiu hoje várias ações de combate ao Aedes aegypti. Para a secretária de Saúde Marlene Zucoli, o combate ao mosquito da dengue deve ser constante e não pode ser interrompido. "A população deve continuar eliminando os criadouros do mosquito da dengue. Não estamos livres de uma epidemia. Como já tivemos uma em 2003, se registramos uma nova epidemia aumenta muito a possibilidade de ser por dengue hemorrágica", disse a secretária.
A cidade registrou, este ano, 25 casos de dengue. Destes, 18 são autóctones, ou seja, contraídos na própria cidade, e sete são importados. As informações foram divulgadas hoje pela diretora de Epidemiologia e Informações em Saúde, Sônia Fernandes. Até agora, em 2008, foram registradas 842 notificações. Destas, 383 foram descartadas e 434 estão em investigação.
A distribuição de casos por região mostra que a área central tem o maio número de casos confirmados, oito; seguida da região norte, com seis; as regiões oeste e leste com quatro cada uma; e a região sul com três casos. A área rural registrou nenhum caso de dengue.
Segundo Sônia Fernandes, ainda não é possível prever se o número de casos de dengue em Londrina este ano será menor ou maior que no ano passado. Conforme ela, apesar da média, por enquanto ser menor do que em 2007, a análise semanal feita pela secretaria mostra que, em comparação ao mesmo período do ano passado, os números ainda são bem parecidos.
"Nas avaliações, notamos que existe uma tendência de aumento do número de casos da doença. Mas não podemos afirmar ainda se esse número vai diminuir ou aumentar em relação a 2007", comentou Sônia Fernandes. De acordo com ela, há duas regiões que preocupam a secretaria. "Os locais que têm nos preocupado é uma parte da região leste e uma da região central, que são bem próximas. Nesses locais há o maior número de casos de dengue confirmados. Por isso, são regiões que inspiram mais cuidados".