O prefeito de Londrina, Nedson Micheleti (PT), e o presidente da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanismo (CMTU), Wilson Sella, anunciaram ontem a formação de uma comissão para estudar a licitação do serviço de transporte coletivo em Londrina. A Prefeitura estava impedida de licitar o serviço por força de recursos judiciais conseguidos pela Empresa de Transportes Coletivos Grande Londrina, que explora o serviço junto com a Francovig, na zona sul, atendendo 15% das linhas da cidade.
Nedson informou que a comissão tem 45 dias para concluir os trabalhos, entregando relatório que vai subsidiar a tomada de decisão referente à licitação do serviço. “Poderemos, por exemplo, abrir uma licitação exigindo bilhetagem eletrônica, a criação de novas linhas e novos terminais de bairro”, disse o prefeito.
Wilson Sella explicou que o contrato com a Grande Londrina, que detém a concessão para explorar o serviço (a Francovig é permissionária) venceu em 1996, quando a Prefeitura tentou licitar o serviço.
Durante o processo de estudos da comissão, a CMTU pode celebrar contratos de emergência com as empresas para que o serviço seja oferecido normalmente sem prejuízos aos usuários. “São contratos temporários (seis meses) de permissão para exploração do serviço em caráter emergencial”, afirmou Sella. A comissão é presidida por Marco Antonio Bacarin.