Lojistas não gostam da nova lei sobre as armas

A proibição do porte de armas, à exceção das Forças Armadas e policiais, não é bem vista por proprietários deste tipo de comércio. Além do interesse econômico, eles têm outro tipo de preocupação: a eficiência da medida. Segundo os lojistas, o bandido, que usa a arma contra a sociedade, não a compra em lojas e muito menos a legaliza.

Para Márcio José Trigo, proprietário da Pau-de-fogo Armas, em Curitiba, a medida não vai resolver o problema da violência no Brasil. ?Bandido não vem na loja. Ele consegue arma sem documento?, disse. Para ele o processo para legalizar uma arma hoje já é bem rigoroso. “São somente uns 3 mil portes de arma por ano em todo o Paraná”, contou. Para tirar o porte a pessoa tem que apresentar uma série de documentos, submeter-se a testes psicológico, prático e teórico.

Trigo explicou que só o porte dá o direito a circular com a arma. “Há também aquelas que querem só o registro, para ter a arma em casa. O porte custa R$ 300,00 e o registro R$ 140,00?, contou. Em média ele vende uma arma por dia na sua loja. “Se confirmada a proibição, seremos prejudicados. Mas a perda maior ainda é na venda da munição”. Hoje o revólver mais barato na sua loja custa R$ 770,00.

Para Paulo César Soviersoski, da Az de Espadas Pesca & Tiro “é um absurdo. Isso só vai fazer com que preço aumente e a venda no mercado paralelo será a preço de ouro?. Ele sugere: “As armas que estão nas mãos dos bandidos vêm de fora do Brasil ou da própria polícia. Nossas fronteiras deveriam ser melhor controladas?.

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