Locais de venda de GLP preocupam bombeiros

Em Curitiba, existem cerca de 6 mil pontos de venda de gás liquefeito de petróleo (GLP), conhecido como gás de cozinha. Nem todos esses locais estão regulares, conforme as normas de segurança estabelecidas pela Agência Nacional de Petróleo (ANP). Os principais problemas são o acondicionamento e exposição do produto.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Revendedores de Gás no Estado do Paraná, José Luiz Rocha, existe uma portaria da ANP (27/1996) que determina as regras para o mercado de gás. Elas, porém, não vinham sendo cumpridas. No fim do ano passado, a agência assinou um convênio com o Corpo de Bombeiros (CB) para a fiscalização da portaria. “Essa fiscalização consiste em verificar as condições do local, se ele tem credenciamento pela ANP e se representa alguma distribuidora”, disse.

Segundo Rocha, o problema mais comum é encontrar botijões expostos em calçadas, na porta de bares e até mesmo acondicionados dentro de residências. Por ser altamente explosivo, o gás pode provocar um acidente e pôr em risco a vida de diversas pessoas.

O capitão Juceli Simiano Júnior, do CB, explicou que, devido ao trabalho que vem sendo feito, muitos estabelecimentos estão buscando a regularização. Ele comentou que, dependendo da gravidade da situação, o proprietário pode receber uma autuação e até ter o local interditado.

Na hora de comprar o gás, explica o presidente do sindicato, o consumidor precisa verificar se o local possui uma padronização usando a marca da empresa que representa ? no Paraná são sete. Além disso, observar se ela possui certificado do CB e ANP. No Brasil são distribuídos cerca de um milhão de botijões de treze quilos por dia.

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