Lixo eletrônico requer destinação especial

O DVD antigo, o vídeo cassete e o primeiro celular estão no armário, há anos sem uso. O que fazer com todo esse lixo eletrônico? Se colocados simplesmente na lixeira, os equipamentos podem causar sérios danos ao ambiente.

“Na fabricação dos chips são utilizados diversos metais pesados como cromo, níquel e chumbo, que contaminam inclusive os lençóis freáticos e não são degradados no meio ambiente”, explica o biólogo Marcelo Stedele.

Para conscientizar a população desse perigo, 44 estudantes de Engenharia Elétrica da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) irão distribuir panfletos educativos no bairro Rebouças durante todo o mês de setembro.

O material indica um local para entrega das peças eletrônicas inutilizadas: o Instituto Brasileiro de Ecotecnologia (Biet), que ganhou há menos de um ano um barracão da prefeitura de Curitiba na Rua Ignez de Lourdes Gomes de Macedo, n.º 51, no Sítio Cercado. Em 15 de junho, o prefeito Luciano Ducci sancionou a primeira lei brasileira sobre tratamento e destinação final diferenciada de resíduos especiais.

“Computadores são testados e parte deles é utilizada para aparelhar nossos centros de estudos. Outros serão disponibilizados para inclusão digital”, explica Maurício Beltrão Fraletti, fundador da ONG. O Biet está na feira Paraná em Ação, em frente ao Palácio das Araucárias, no Centro Cívico, apresentando robôs feitos dos materiais doados.

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