Amigos e admiradores do advogado criminalista Mário Jorge se reuniram no último dia (26/05) no Tribunal do Júri para o lançamento da biografia “Criminalista Mário Jorge”, de autoria da advogada Terezinha Elinei de Oliveira.
Compareceram desembargadores, pessoas das diversas camadas sociais, admiradores do sua luta em prol dos pobres e oprimidos e amigos do saudoso criminalista. Advogados militantes em Curitiba, em Guarapuava, Ponta Grossa de Comarcas da Região Metropolitana da Curitiba.
O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção do Paraná -, José Augusto Araújo de Noronha esteve presente, além do presidente da APACRIM, Alexandre Salomão, presidente da OAB-PR, Subseção de São José dos Pinhais Jaiderson Rivarola; a ABACRIM – Associação Brasileira dos Advogados Criminalistas foi representada pela advogada Caroline Mattar Assad, que representou seu pai e presidente da associação, Elias Mattar Assad e dezenas de outros.
Os trabalhos foram abertos pelo juiz Daniel de Avelar, presidente da 2ª. Vara Privativa do Tribunal do Júri de Curitiba. O professor e doutor René Dotti fez uma palestra com o tema a “Magistratura popular no atual Tribunal do Júri”. A autora do livro advogada Terezinha Elinei de Oliveira, que integrou por aproximados 20 anos a equipe de Mário Jorge, formando dupla de defesa dividindo a Tribuna do Júri, relembrou a passagem do homenageado naquele tribunal onde por iniciativa do conselheiro Walter Borges Carneiro, na época integrante do escritório do professor René Dotti, a OAB-PR lideoru a inicitiva de homenagear Mário Jorge com uma placa de bronze com os seguintes dizeres: “Ao criminalista Mário Jorge que fez do júri a razão de sua existência a homenagem da Ordem dos Advogados do Brasil seção do Paraná (11.08.1989)”. Encerrou com uma síntese de casos por ele atendidos e distribuiu aos presentes, o livro que o homenageia.
Militante do direito
O desembargador José Maurício Pinto de Almeida discorreu sobre o cotidiano da vida do Criminalista, do seu interesse e presença junto à classe acadêmica, ora produzindo palestras, ora os levando a participar ao vivo do seu programa Culpado ou Inocente e do quanto incentivava a juventude a exercer a advocacia e a querer atuar no Tribunal do Júri.
A advogada Jussara Jorge Souza Dias, filha de Mário Jorge, lembrou a sua trajetória profissional e de vida em família, agradecendo nominalmente a cada um dos co-participantes do livro que emitiram seus depoimentos, nele inseridos. Encerrou falando do orgulho em ser sua filha e da saudade que sentia.
Ao encerrar os trabalhos o juiz Daniel de Avelar, emocionado, afirmou e reafirmou estar “sentindo saudades” de Mário Jorge, a quem sequer conheceu e que saudoso “sentia falta da sua presença”. Afirmou, ainda, com o que ouviu no plenário e leu no livro, que lhe foi entregue antes da apresentação pública, tinha certeza de que “as paredes, os móveis, as tribunas do Júri, ainda estavam impregnados da presença de Mário Jorge e da falta que ele fazia ali.”