Conhecer, ouvir e dançar o fandango vai ficar mais fácil. Está sendo criado nas cidades de Morretes, Paranaguá e Guaraqueçaba o Museu Vivo do Fandango, que além de material escrito e audiovisual, vai colocar em evidência quem mantém viva uma das mais tradicionais expressões culturais do litoral do Estado. Será criado um circuito onde o turista poderá visitar as casas dos fandangueiros e construtores de instrumentos musicais, além de museus, centros de pesquisa e clubes e casas de fandango. A pré-estréia do projeto será hoje, em Morretes, com a apresentação do violeiro Martinho dos Santos. A inauguração está marcada para junho. O projeto está sendo realizado pela Associação Cultural Caburé, com sede no Rio de Janeiro, e além das cidades do Paraná, também vai beneficiar as comunidades no litoral sul de São Paulo, Cananéia e Iguape. Segundo um dos coordenadores do projeto, Alexandre Pimentel, o fandango, de origem espanhola, foi introduzido no Paraná por portugueses e acabou sofrendo influência da população local. As músicas podem ser bailadas ou sapateadas. Durante muitos anos, a manifestação folclórica esteve ligada aos mutirões. A pré-estréia hoje, às 18h, será no Cine Teatro de Morretes. No dia 10, a pré-estréia acontece em Paranaguá, às 19h, na Fundação Municipal de Cultura, com o rabequista Pedro Pereira e os violeiros Nemésio e Anoldo Costa. No dia 14, será em Guaraqueçaba, às 14h, na PUC-ProAção, com o rabequista Pereira e o violeiro Nilo Pereira. Todos com entrada franca.
Litoral do Paraná terá Museu Vivo do Fandango
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