O Instituto Ambiental do Paraná (IAP) divulgou nesta quarta-feira (30) os resultados do terceiro boletim da balneabilidade que informa a qualidade da água para banho no Litoral paranaense. Dos 48 pontos analisados, 36 estão próprios para banho, e apenas 12 impróprios. O IAP analisa semanalmente 43 pontos na orla paranaense e cinco em rios localizados em Antonina e Morretes.

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Encontram-se em condições adequadas para banho cinco pontos na Praia Central de Guaratuba, dois pontos na Praia de Caieiras, dois pontos no Balneário do Brejatuba, e um ponto nos balneários de Nereidas e Eliane. Na praia de Caiobá, em Matinhos, três pontos estão próprios na Praia Brava e um na Praia Mansa.

Em Matinhos, estão próprios os pontos localizados na Praia Central, à direita do Morro e nos balneários Flamingo e Rivieira (próximo ao Rio Matinhos).

A qualidade da água também está própria para o banho nos pontos monitorados nos balneários Flórida, Solymar, Ipacaray, Gaivotas, Praia de Leste, Santa Terezinha, Ipanema, Olho D’Água, em dois pontos no balneário de Shangri-lá e dois em Pontal do Sul. Os rios do Nunes e Marumbi também têm água apropriada para banho.

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Entre os 12 pontos inadequados para banho, estão os três pontos analisados em Encantadas (dois na Baía e um no Mar de Fora) e os três no Farol (praias do Farol, de Fora e Grande), na Ilha do Mel, um no Balneário Flamingo, um em Prainha e um na Barra do Saí. Entre os rios, três estão impróprios para banho: Ponta do Pita, Porto de Cima e Morretes.

O primeiro boletim divulgado no último dia 16 apresentou 33 pontos próprios para banho. O segundo, por sua vez, mostrou 31 pontos com qualidade de água adequada.

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COMO FUNCIONA – Desde a temporada 2008/2009, a Faculdade Estadual de Filosofia, Ciências e Letras de Paranaguá (Fafipar) coordena o monitoramento da qualidade da água em pontos estratégicos das praias paranaenses, onde é grande o fluxo de banhistas ou há canais e sangradouros próximos. Locais impróprios estão sinalizados. Onde não há sinalização, o local é considerado próprio para banho.

O trabalho começa com a coleta de amostras de água nos 48 pontos analisados, na segunda-feira. Elas são analisadas no laboratório na Floresta Estadual do Palmito, para avaliar o grau de contaminação da água, geralmente por esgoto, considerando o número de bactérias de coliformes fecais (Escherichia coli). O resultado é divulgado semanalmente às quartas-feiras.

De acordo com a resolução 257 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), para um local ser considerado próprio para banho, deve-se ter 80% de amostras positivas em cinco resultados. Ou seja, o resultado de quatro das cinco análises pode apontar a presença de até 800 bactérias a cada 100 mililitros de água. Além disso, caso o último resultado apresente duas mil bactérias ou mais, imediatamente o local passa a ser considerado impróprio, mesmo tendo histórico positivo.

BARRACAS – Para orientar os banhistas, o IAP sinaliza as praias com barracas de cores diferentes para indicar a qualidade das águas, assim como nas temporadas anteriores. Os locais em que o banho de mar não é recomendado são sinalizados com barracas vermelhas. Já os liberados são sinalizados com barracas azuis.