O décimo boletim de balneabilidade das praias do litoral do Paraná aponta uma melhora se comparado com a análise anterior. Desta vez, o Instituto Ambiental do Paraná (IAP) constatou que dez pontos são próprios para banho nas praias e rios do litoral paranaense, um a mais que o apontado no boletim anterior.
De acordo com a décima análise, atualmente é possível tomar banho de mar em um ponto de Matinhos e em cinco de Guaratuba. Quanto aos rios, existe um local próprio para banho em Antonina e outros três em Morretes – ver quadro.
Para o secretário de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Rasca Rodrigues, a expectativa do IAP era de que mais pontos fossem considerados próprios para banho nessa análise.
“Esperávamos um resultado melhor no décimo boletim por conta da grande estiagem que tivemos ao longo do último período, mas isso não acabou se confirmando. Mesmo assim estamos dentro das perspectivas da avaliação”, disse o secretário.
Segundo o décimo boletim, nenhum local de banho foi considerado próprio em Pontal do Paraná e Paranaguá (incluindo a Ilha do Mel). Para Rodrigues, mesmo assim o resultado do boletim está melhor que o resultado do ano passado, quando foram registrados dois pontos próprios para banho na mesma época: após o Carnaval.
“Por isso nossa avaliação é positiva. Basta ver a quantidade de pessoas que estavam presentes durante os últimos dias no litoral. Essa melhora, se comparada com 2009, demonstra que as ligações de esgoto feitas ao longo do ano estão surtindo efeito naquela região. Queremos agora fazer o mesmo trabalho com as fossas”, adiantou o secretário.
Segundo o instituto, para um local ser considerado próprio para banho é preciso que as análises dessa região tenham pelo menos 80% das amostras positivas, dentro de um universo de cinco verificações.
Esse parâmetro tem como base a Resolução 257, do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). Portanto, os banhistas devem ficar atentos às sinalizações feitas pelo IAP, uma vez que o banho em local impróprio pode causar doenças de pele, gastrenterite, infecções nos olhos, ouvidos e garganta, além de doenças graves como hepatite A, cólera e febre tifoide.
