Limpeza de óleo em Paranaguá continua

Os trabalhos de limpeza do óleo vegetal que atingiu o mangue e a Baía de Paranaguá na última segunda-feira prosseguiram na tarde de ontem. A maior parte do material já foi retirada, mas o chefe regional do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), Reginato Bueno, acha que a limpeza deve continuar nos próximos quinze dias. Fiscais do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) também acompanham os trabalhos que estão sendo realizados em toda a região atingida pelo vazamento.

Esta é a segunda vez que um acidente é registrado em um terminal da empresa Catallini.

O óleo que vazou no começo da semana ficou impregnado em uma galeria de água pluvial e quando a maré sobe é levado pela água. Barreiras de contenção e absorção foram instaladas. Até agora nenhum dano ambiental foi registrado pelas equipes do IAP e do Ibama.

Cerca de 100 mil litros de óleo vegetal vazaram de um dos tanques do Terminal 2 da empresa Cattalini Terminais Marítimos, localizada próximo ao Porto de Paranaguá. Desse total, entre um e dois mil litros atingiram uma galeria de água pluvial, que termina no canal Anhaia, com acesso ao mangue e à baía.

O óleo que atingiu a Baía de Paranaguá já foi retirado e, como parte do trabalho, foram instalados barreiras de contenção e absorção para evitar que o produto que ficou impregnado nas galerias se espalhe rapidamente com a subida da maré. Mantas de absorção também foram instaladas para retirar o material que ainda está no mangue.

Segundo Reginato, o trabalho de monitoramento da área deve continuar e até agora nenhum dano ambiental foi constatado.

?Não vimos nada, não encontramos nenhum animal morto. Os trabalhos continuam e estamos acompanhando todas as ações?, afirma. Também foram realizadas coletas da água e do mangue atingidos pelo óleo para análise. 

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