Comércio

Licitação na Rodoviária tem mais de 100 propostas

A Urbs registrou participação de 81 interessados na licitação que prevê a ocupação de 12 espaços comerciais no bloco interestadual da rodoferroviária. Cada um deles apresentou sua proposta para valores de outorga e permissão de uso. Os escolhidos serão aqueles que mostrarem a maior oferta por lote. A sessão pública de abertura dos envelopes com as ofertas foi ontem e teve duração de oito horas.

Conforme edital de licitação, os valores mínimos variam entre R$ 23,5 mil a R$ 171 mil. Os participantes podiam apresentar propostas para diferentes lotes. Um dos interessados entregou envelopes com valores para 10 espaços comerciais. A Urbs não divulgou o número total de propostas, mas comunicou que foram mais de 100. “Foi número bastante expressivo de propostas. Houve participação de um interessado em 10 lotes e outros só apresentaram proposta para um. Algumas pessoas que eram permissionárias também participaram. O saldo foi muito positivo”, afirma Denise Sella, diretora de Urbanização da Urbs.

A partir de agora, a comissão de licitação vai avaliar cada proposta e verificar a documentação. Somente depois disso serão divulgados os valores propostos por lote e os vencedores. Também será convocada sessão pública para o anúncio do resultado. A comunicação será por meio do site da Urbs e no Diário Oficial do município. Será dado prazo de cinco dias para recursos. A expectativa da Urbs é concluir o processo até o fim deste mês para que os espaços estejam funcionando em janeiro. Também serão abertas licitações para restaurante no bloco interestadual e espaços comerciais no bloco estadual.

Empecilho

O primeiro processo da licitação aconteceu depois da contestação dos permissionários que tinham seus comércios na rodoferroviária. A Urbs determinou que deixassem o local porque a permanência não estava de acordo com a legislação vigente. A Associação dos Permissionários da Rodoferroviária entrou na Justiça com mandados de segurança para que pudessem continuar ocupando as lojas e a prefeitura pediu a reintegração de posse. Na sequência, os comerciantes deixaram o local. A entidade ressaltou que ainda há trâmite na Justiça de mandado de segurança.

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