Liberados R$ 2 milhões para o Hospital Universitário

O governador Roberto Requião liberou cerca de R$ 2 milhões para a construção de uma ala especializada no atendimento de queimados no Hospital Universitário de Londrina. Também foram destinados recursos para a reforma e ampliação dos hospitais das zonas Norte e Sul e do Pronto Socorro do HU. As autorizações para a construção da ala e para a reforma da infra-estrutura do hospital da zona Norte, no valor de R$ 90 mil, foram assinadas ontem.

A ala de queimados do HU será uma das mais modernas do País e, num espaço de quase mil metros quadrados, contará com 16 leitos de enfermaria, seis Unidades de Terapia Intensivas (UTIs), dois centros cirúrgicos, além de salas de consultas, de emergências e demais dependências. Além dos R$ 2 milhões empregados na construção, o governo vai investir outros R$ 2,3 milhões na aquisição dos equipamentos. A meta é que a ala esteja funcionando até dezembro.

O governador explicou que, além de atender pacientes de todo o interior paranaense e também de outros estados, a ala de queimados do HU vai desafogar o Hospital Evangélico, em Curitiba, que atualmente conta com apenas 27 leitos para atender pacientes de todo o País.

Requião também anunciou que, até junho próximo, começam as obras de reformas dos hospitais da Zona Norte e Sul, quando o número de leitos será aumentado de 56 para cem. O pronto-socorro também será ampliado em mais 1,7 mil metros quadrados – atualmente são 2,2 mil metros quadrados.

Atualmente, o HU atende mensalmente cerca de 12 mil pacientes de Londrina e de outros 98 municípios vizinhos. "Nossa intenção é reestruturar os dois hospitais e concentrar neles o atendimento de baixa e média complexidade, para que o HU volte a ser um hospital-escola e com mais atendimento de alta complexidade", explicou

Conquista

O prefeito de Londrina, Nedson Micheletti, disse que a ala de queimados é uma conquista que a população de Londrina aguardava há muito tempo. "Os investimentos na área de saúde, no saneamento, na infra-estrutura urbana e na construção e reforma das nossas escolas mostram que o governo tem uma atenção especial por Londrina e trata o nosso povo com respeito e com carinho", disse.

Para a reitora da Universidade Estadual de Londrina, Lígia Poppato, os investimentos na área de saúde mostram que é possível tratar com dignidade e com qualidade os pacientes que utilizam o atendimento do SUS porque não conseguem pagar os preços exorbitante cobrados pelos planos de saúde.

O diretor-superintendente do HU, Francisco Eugênio Alves de Souza, explicou que o pronto-socorro do hospital aguardava pela reforma há 20 anos, desde a época em que ele ainda era aluno de Medicina. Ele também comemorou a possibilidade do HU voltar a ser um hospital-escola e a autorização para a contratação de mais 70 funcionários, sendo 16 médicos e o restante técnicos e enfermeiros. "Vamos melhorar a qualidade do atendimento e formar profissionais com mais capacidade porque teremos um hospital voltado mais ao ensino e à pesquisa", disse.

Estudo sobre opção de transplante

O secretário da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldair Rizzi, afirmou ontem, em Londrina, que o governo está trabalhando no projeto que permitirá que o Hospital Universitário de Londrina, em parceria com a Universidade Federal do Paraná, possa realizar transplantes de medula óssea. "O projeto está sendo finalizado junto com a Federal. Nossa intenção é contar com a tecnologia e o conhecimento que os professores da Universidade já dispõem para que, em pouco tempo, o interior possa também contar com esse serviço", adiantou.

Já o secretário da Saúde, Cláudio Xavier, anunciou que o governo vai investir na reforma e ampliação da Casa de Partos de Cambé. Além disso, a secretaria vai aumentar em R$ 1,2 milhão por ano o repasse para o Hospital Evangélico de Londrina. "Assim, estaremos dando um salto de qualidade nos serviços médicos gratuitos para os quase 1,5 milhão de paranaenses de Londrina e de outros 98 municípios da região", disse.

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