Somente o resultado das amostras de óleo dos navios e água coletadas em Paranaguá é que irá apontar o responsável pela mancha que foi identificada na madrugada de terça-feira nas proximidades do Terminal da Transpetro, em Paranaguá. O material foi coletado pela Capitania dos Portos e enviado para análise para o Instituto de Estudos do Mar da Marinha Almirante Paulo Moreira, em Arraial do Cabo (RJ). Ontem, a mancha – que tinha atingido uma extensão de cerca de 3 quilômetros – estava menor, o que descarta a possibilidade de novos vazamentos.

Segundo o engenheiro agrônomo do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), José Joaquim Crachineski, só depois dos resultados das amostras é que o órgão poderá autuar os responsáveis. Ele adiantou que o material é óleo combustível, que deve ter vazado de um navio que estava atracado próximo ao terminal. O engenheiro comentou ainda que, apesar de ser preliminar, tudo indica que o incidente não teve grande impacto ambiental, até porque apenas uma pequena quantidade atingiu o mangue. Os laudos devem ficam prontos até o final do mês.

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