Lagarta faz vítima fatal no Paraná

A lagarta Lonomia causou a primeira morte no Paraná na última sexta-feira, no município de Clevelândia, no sudeste do Estado. De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), uma mulher de 53 anos teve contato com a lagarta quando encostou o braço em um pessegueiro.

Um outro caso de está sendo atendido no município de Cruz Machado. A vítima já recebeu soro e está sendo atendida. Ao total, já foram 14 envenenamentos desde o início do ano no Paraná.

Essa é a época de maior incidência da Lonomia, como alerta a chefe da Divisão de Zoonoses da Secretaria de Estado da Saúde, Gisélia Rúbio. Revestida por espinhos, a lagarta tem geralmente cor marrom claro esverdeada ou amarelada, com tom próximo do tronco de árvore, e pode ter até sete centímetros. Também conhecida por taturana ou oruga, seus espinhos possuem uma toxina que causa distúrbios na coagulação sangüínea, provocando hemorragia interna, que leva à morte. ?A partir de 10 ou 12 horas, a toxina atua na coagulação do sangue e começam os sintomas de hemorragia?, explica Gisélia.

Se não for procurado tratamento, que é feito com soroterapia, o contato com a Lonomia pode ocasionar a morte em três ou quatro dias. Caso uma Lonomia seja encontrada, a Sesa orienta para que a população não mexa na lagarta e avise a Vigilância Sanitária do município. ?Precisamos da lagarta viva para enviar ao Instituto Butantan, em São Paulo, para fazer o soro?, disse Gisélia.

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