A coleta de lixo volta funcionar parcialmente hoje em Curitiba, isso porque desde ontem à tarde a prefeitura colocou nas ruas 75 caminhões próprios, que estavam de serviço em outras áreas para fazer o trabalho dos funcionários da Cavo, empresa de limpeza pública terceirizada, que estão em greve. Entretanto, até o fim da noite, rotas e horários destes caminhões não tinham sido divulgadas. De acordo com o secretário municipal do Meio Ambiente, Renato Lima, apesar do serviço emergencial, a orientação é para que ninguém coloque o lixo na frente de casa pelo menos até o fim do dia.

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Em nota, a secretaria também informou que hoje serão instalados pontos especiais de coleta onde a população poderá fazer o descarte emergencial de resíduos orgânicos, porém, o mapa destes pontos não foi divulgado. Segundo o serviço municipal de informação ao cidadão, contatado pelo telefone 156, pela manhã os endereços destes pontos devem ser colocados à disposição da população.

A greve dos trabalhadores da limpeza pública de Curitiba continua pelo menos até as 15h30, horário que está marcada audiência de conciliação entre trabalhadores e empresa Cavo, no Tribunal Regional do Trabalho do Paraná (TRT-PR). Ontem à tarde a juíza Ana Carolina Zaina, vice-presidente do TRT-PR, acatou a liminar da empresa, exigindo que pelo menos 40% dos servidores voltassem ao trabalho, além da operação, controle e manutenção do aterro sanitário. Este percentual pode ser reduzido para 30% aos sábados, domingos e feriados.

Ainda de acordo com a decisão, a coleta de lixo hospitalar deve ser normalizada, com manutenção de 100% do trabalho. Em caso de descumprimento da ordem judicial, a multa diária ao Sindicato dos Empregados em Empresas de Asseio e Conservação de Curitiba (Siemaco), será no valor de R$ 20 mil. O sindicato informou não ter sido notificado da decisão.

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Na manhã de ontem, o Siemaco rejeitou em assembleia a proposta de aumento de 10% nos salários e de 15% no vale-alimentação feita pela Cavo, e deu início à greve. Os trabalhadores querem reajuste de 20% nos salários e de 30% no vale-refeição.

A Cavo divulgou nota dizendo que continua em permanente negociação com os trabalhadores e cobrando o cumprimento das decisões da Justiça. “A empresa acredita que poderá chegar a um acordo para que a paralisação seja interrompida, evitando prejuízos à população”, diz o comunicado.

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