A Justiça deve decidir o destino da greve nos Correios, que hoje completa uma semana. A estatal já pediu ao Tribunal Superior do Trabalho (TST) que os manifestantes sejam obrigados a voltar ao trabalho. Por enquanto, a determinação para que 40% dos trabalhadores retornem às atividades é cumprida pelo Sindicato dos Trabalhadores nos Correios do Paraná (Sintcom-PR). Já a estatal alega que só 10% dos empregados aderiram ao movimento no Estado.

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Carteiros entrevistados pela Tribuna dizem que estão fazendo de tudo para não atrasar as entregas. Na central de distribuição domiciliar do Alto da Glória, a reportagem encontrou atendimento normal. Lá, apenas cinco dos 40 trabalhadores cruzaram os braços. Os carteiros pedem reajuste de 15% no salário e recomposição da inflação de 7,13%. A diretoria dos Correios oferece reajuste de 8% no salário e 6,27% nos benefícios, mas a categoria rejeita.

Diferenças

A estatal informou ontem que pagará até o próximo dia 3 as diferenças do reajuste de 8% referentes aos meses de agosto e setembro aos trabalhadores da base dos sindicatos de São Paulo, Rio de Janeiro, Bauru/SP, Rio Grande do Norte e Rondônia, que já assinaram o Acordo Coletivo de Trabalho – protocolado pela empresa no TST. Se os outros sindicatos do País avalizarem o acordo até amanhã, a empresa se compromete a estender as vantagens para todos.

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