Juiz fecha pedreira em Mandirituba

O juiz João Luiz Manassés de Albuquerque Filho, da comarca de Fazenda Rio Grande, determinou a suspensão das atividades da pedreira De Amorim, em Mandirituba. O juiz acatou liminar impetrada pela ONG Amar (Associação do Meio Ambiente de Araucária e Região) há cerca de vinte dias. Segundo o advogado da Amar, Vitório Sorotiuk, a pedreira está localizada em pé de morro, área que seria considerada de preservação permanente pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). “A localização da pedreira desrespeita o Código Florestal”, disse.

A Amar também responsabiliza a Prefeitura de Mandirituba pelo corte de mais de cinqüenta árvores em terreno particular para a construção de acesso a pedreira.

Segundo o advogado da De Amorim, Carlos Coutinho, a empresa pretende recorrer da decisão já que teria obtido autorização do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e da Sudhersa para operar no local. “Os técnicos do IAP estiveram lá. Não tem problema porque não é local de preservação permanente. As árvores cortadas também não eram originais da Mata Atlântica”, explicou Coutinho.

Segundo o diretor-presidente do IAP, Mário Sérgio Ravera, a fiscalização realmente foi feita. No entanto, o instituto diz que a empresa pode “ter avançado o sinal” sem conhecimento do IAP. “Não recebemos comunicado da Justiça. Se for o caos, vamos voltar a inspecionar a pedreira”, prometeu.

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