Jornalistas e estudantes realizam ato pró-diploma

Estudantes de jornalismo e profissionais da imprensa manifestaram-se na manhã de ontem, na Boca Maldita, contra a decisão da juíza Carla Rister, da 16.ª Vara Cível de São Paulo, que revogou o inciso V do artigo 4 do decreto 972/69, deixando livre não graduados em jornalismo a obter o registro profissional. O protesto foi organizado pelo Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná e teve a participação da União Paranaense dos Estudantes (UPE) e de diversos Centros Acadêmicos de faculdades da cidade. Para o presidente do sindicato, Mário Messagi Júnior, ao redigir a sentença, a juíza fez confusão entre liberdade de opinião e de informação. “Todos têm direito de expressar sua opinião. Os jornais estão cheio de colunistas não-jornalistas. O problema é que o exercício diário do jornalismo, a reportagem, não pode estar nas mãos de qualquer um”, disse.

A atuação da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) e do Sindicatos estaduais será em duas frentes, segundo Messagi. “Vamos atuar no campo jurídico e no campo político”, explica. Na Câmara Federal, a deputada Selma Schons (PT-PR) se comprometeu a discursar em nome da obrigatoriedade do diploma. O evento contou com distribuição de panfletos e uma peça foi encenada abordando a questão do diploma.

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