Jornalismo paranaense perde Juril Carnasciali

Morreu ontem, a jornalista Juril de Plácido e Silva Carnasciali. Colaboradora da Gazeta do Povo há mais de 50 anos, ela havia completado 91 anos no dia 13 do mês passado. Juril faleceu em casa, perto do meio-dia, em decorrência de problemas no coração. Nos últimos dias a jornalista apresentava problemas de insuficiência cardíaca.

Filha de um dos pioneiros do jornal, o jurista, professor, jornalista e editor Oscar Joseph de Plácido e Silva, Juril começou a frequentar o jornal desde a infância. Tornou-se colunista social e foi a primeira jornalista mulher na redação. Formada em Economia, Juril também trabalhou na Editora Guaíra, fundada por Plácido e Silva, e como professora na extinta Escola Técnica de Comércio “De Plácido e Silva”.

A jornalista é ainda autora do livro “De Plácido e Silva, o Iluminado”, uma biografia do seu pai publicada pela Editora Oficina de Letras em 2000. O velório acontece na Assembleia Legislativa, até as 15h de hoje. Depois, a pedido dela, o corpo será levado ao Crematório Vaticano, em cerimônia fechada para familiares.

Condolências

O presidente da Casa, deputado Valdir Rossoni (PSDB), lamentou a morte da jornalista e manifestou condolências aos familiares em nome do Poder Legislativo. “Recebemos com pesar a notícia do seu falecimento. Ela foi pioneira na imprensa do Estado, rompendo paradigmas e os conceitos acerca do papel da mulher na sociedade, principalmente ao ser a primeira mulher a frequentar uma redação de jornal”, disse Rossoni. Juril era também tia do ex-presidente da Assembleia, deputado Nelson Justus (DEM).

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