Bonificação

Jogo da Copa em Curitiba rende grana extra para população

Sem um renda padrão Fifa, o jeito é correr atrás de um extra. Foi o que decidiu a advogada Marcele Aparecida Kortaz Wincler, 28 anos. Ela resolveu comercializar cards e cartões postais 3Ds licenciados da Fifa. “A ideia é conseguir algum lucro nos dias de jogos, mas das 13h30 até 17h30 só conseguimos vender 20 cards de R$ 5”, contou a advogada.

Os funcionários da cozinha de um restaurante na área central de Curitiba, Jari Souza, 30 anos, e Valdemir Toneli, 40 anos, celebravam a bonificação. “O movimento foi o dobro do normal, se continuar assim, a bonificação será muito boa no final da Copa”, previa Valdemir.

O orientador de segurança do Hospital Pequeno Príncipe, Tiago Aparecido Gonçalves, 27 anos, também se dizia entusiasmado com o “saldo” da Copa. “Além da hora extra, já que em dias de jogo na cidade praticamente dobra a jornada por conta das vistorias, ainda acontecem surpresas boas como os cinco ingressos que foram doados antes do jogo”. Segundo Gonçalves, faltando 20 minutos para começar o jogo na Arena, uma mulher doou cinco ingressos para a equipe de segurança do Hospital. “Pelo que soube, os familiares dela faltaram e ela fez essa boa ação. Desta vez eu tive que ficar, mas o hospital já avisou que se tiver outra ação como essa, os que não foram no jogo terão prioridade”, disse. Quanto às vistorias para o atendimento no hospital, o orientador de segurança afirmou que tudo correu dentro da normalidade.

Segundo a assessoria de imprensa do Hospital Pequeno Príncipe, nenhuma consulta ou cirurgia foi cancelada por conta do bloqueio.

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