Quem trabalha nos arredores ou dentro do perímetro levou mais tempo para voltar para casa. A analista de sistemas Jeisiane Nunes, 25 anos, precisou contar com a colaboração do noivo e de um certo preparo físico para caminhar da Rua Desembargador Westphalen até a Rua Nunes Machado. “Meu noivo vai me dar carona, porque não dava para vir de carro por conta do bloqueio e não tem ônibus que passe perto de onde moro”, explicou.
Quem apostou no transporte coletivo, precisou estar bem informado para esperar no lugar correto. Na Avenida Visconde de Guarapuava, que concentrou parte dos desvios, a espera ficou dentro do tempo habitual. Também seguiu o padrão dos dias comuns a superlotação das estações-tubo na Avenida Sete de Setembro. A passageira Priscila Fernandes, 24 anos, que utiliza o biarticulado Santa Cândida – Capão Raso, contou que sempre fica para fora do tubo. “Na sexta levei 40 minutos para conseguir entrar no ônibus, com jogo ou sem jogo, a volta para casa está terrível nesse horário”.