A previsão do Simepar é de que fevereiro não seja tão quente em Curitiba quanto foi janeiro e é simples explicar o porquê. De acordo com dados levantados pelo Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), janeiro foi o mês mais quente no Paraná desde o instituto começou a efetuar o registro dos dados das estações meteorológicas do estado.

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O Iapar revelou que uma massa de ar quente que permaneceu sobre a costa sudeste do Brasil bloqueou a circulação das frentes frias, o que fez as temperaturas superarem as médias históricas em vários locais do estado, inclusive em Curitiba e região.

De acordo com o Simepar, janeiro bateu o recorde de horas com termômetros acima dos 30ºC em Curitiba, com 86 horas. Reinaldo Kneib, meteorologista do sistema, revelou à Tribuna no começo de fevereiro que a média mensal para o mês – entre 1998 e 2013 – é de 14,6 horas com termômetros nessa casa e que apenas em quatro anos desde então os valores chegam a 24 horas acumuladas em um mês.

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No total, com todo o acumulado de temperaturas altas, chuvas irregulares e estiagem, janeiro de 2019 terminou em Curitiba com temperatura média de 30,4ºC, o mais alto desde que os dados são computados oficialmente.

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